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Conheça a História da Escleroterapia

  • Publicada em: 17 outubro, 2019
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Vamos falar um pouco sobre a história da escleroterapia. Varizes dos membros inferiores provavelmente apareceram desde que o primeiro ser humano andou sobre o planeta Terra. Porém,  a primeira documentação histórica foi demonstratada no ano 1550 antes de Cristo, nos papiros do médico da idade antiga Ebers. E o primeiro caso documentado do tratamento das varizes foi encontrado nos documentos históricos nos anos 400, da mesma época.

 

A origem e história da escleroterapia

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Na História da Escleroterapia, imaginemos que o Papiro de Ebers continha 877 prescrições e os tratamentos dos documentos originais eram representados em formas de oferendas aos deuses. Mas, algum tempo depois, uma forma de tratamento mais prática apareceu. Ao redor do ano 460, Hipocrates, considerado o pai da medicina ocidental, descreveu a introdução de um instrumento de ferro através de puncturas na pele e no interior das  veias para induzir trombose ( coagulo no interior do vaso sanguíneo obstruindo o fluxo). Historiadores acreditam que, o conceito de introduzir substâncias estranhas por dentro das veias, possa ser o precursor da moderna escleroterapia.

 

Processo da escleroterapia no tratamento de varizes

A escleroterapia envolve a injeção de substância líquida ou espuma , chamado esclerosante, no interior das veias varicosas. O esclerosante e formulado para determinar um endurecimento da parede venosa, causando um encolhimento, colapso e eventual desaparecimento destas. 

A tecnologia não para de avançar. Com o aparecimento das seringas nos séculos XVII E XVIII, bem como o ultrassom nos anos 1970.

 

A história da escleroterapia foi desenvolvida ao longo de muitos anos. Atualmente, a escleroterapia é um procedimento muito avançado, uma opção minimamente invasiva para o tratamento de varicoses e varizes. Para saber qual o melhor tratamento para o seu caso, consulte um experiente especialista em doenças venosas, angiologista e cirurgião vascular.

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Alterações hormonais causam… varizes?

  • Publicada em: 4 outubro, 2019
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Seus hábitos, histórico familiar e até mesmo seu emprego são fatores que podem levar à formação de varizes e vasinhos. Há quem diga que alterações hormonais causam varizes. É verdade?

A resposta é não. Mas podem ser um fator. 

Na saúde de mulheres, alterações hormonais são um fator a mais para ficar de olho, mas sozinhas não são capazes de provocar varizes em quem não possui  predisposição. Alterações que ocorrem principalmente durante a puberdade, gestação e menopausa, afetam a quantidade de sangue corpórea e seu fluxo pelas veias. Entenda melhor como cada período impacta a saúde do seu sistema circulatório.

Puberdade

Durante a puberdade, a alteração hormonal que as mulheres passam podem causar um enfraquecimento das paredes das veias. A pressão causada pelo
fluxo sanguíneo nessas veias pode causar uma dilatação e originar varizes. “Adotar uma nutrição saudável e exercícios regulares, podem ajudar a manter as veias com um mínimo de alterações durante a adolescência e os anos de adulto jovem”, diz o Dr. Claudio Jacobovicz.

Gestação

A gestação é o período com maior incidência de surgimento de varizes em pessoas com predisposição. Com o aumento dos hormônios e do sangue sangue circulando no corpo da gestante, as veias podem acabar sofrendo uma dilatação. O aumento do tamanho do útero também causa pressão nas veias, que precisam trabalhar mais para o retorno do sangue para o coração. A boa noticia é que nos três primeiros meses após o parto, essas varizes tendem a melhorar. No entanto, novas gravidezes vão significar uma piora no quadro.

 

Tratamento hormonal

Estrogênio, progesterona e pílulas anticoncepcionais causam alterações hormonais e podem significar um enfraquecimento das paredes das veias, que leva ao surgimento de varizes. No entendo, criar hábitos saudáveis como exercícios físicos, alimentação saudável com ingestão de fibras, elevação das pernas durante o dia, massagens e drenagens podem adiar o surgimento das varizes e amenizar os sintomas do seu surgimento.

Varizes e Eczema

  • Publicada em: 31 outubro, 2018
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Homens e mulheres que têm varizes dos membros inferiores frequentemente desenvolvem manchas secas, pruriginosas e avermelhadas ao redor de áreas de impacto, que são difíceis, senão impossíveis, de resolver com loções hidratantes regulares. A causa destas desagradáveis manchas pode ser o eczema.

 

Como veias varicosas podem levar ao eczema

As veias varicosas são formadas quando o delicado sistema de válvulas no seu interior deixa de funcionar adequadamente. Em uma situação normal, essas válvulas permitem a passagem do fluxo sanguíneo na direção correta. Mas quando elas param de funcionar, ou funcionam de uma forma ineficiente, o fluxo sanguíneo torne-se inadequado, levando a um refluxo e consequente dilatação e tortuosidade dessas veias. As veias dilatadas colocam uma hipertensão sobre a pele adjacente, frequentemente lesando-a e causando o eczema e outras alterações.

 

Eczema varicoso, um efeito colateral comum

Comumente chamado eczema varicoso, eczema venoso ou eczema gravitacional, esta condição e um efeito colateral das varizes dos membros inferiores e no seu estágio inicial pode ser tratado topicamente, a fim de um alívio na coceira e na vermelhidão. Em alguns pacientes, utilizar meias elásticas pode causar algum alívio, desde que utilizada todos os dias. Mas mesmo com todos estes cuidados, com o decorrer do tempo, o eczema varicoso pode evoluir mais profundamente, aumentando os sintomas e dificultando a recuperação. Para realmente tratar o eczema varicoso, as varizes que o causam necessariamente devem ser tratadas.

 

Problemas de pele e veias varicosas

Estudos demonstram que problemas de pele associados a varizes são mais comuns em mulheres do que em homens, e também se tornam mais comuns com o envelhecimento. Atualmente, os tratamentos das varizes comprovam um rápido e efetivo alívio na dor e desconforto provocados e, também, nos seus efeitos colaterais.

Com técnicas modernas, a recuperação pode ser cada vez mais rápida e o retorno precoce às atividades normais e de trabalho são os resultados encontrados.

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Corrida pode levar a formação de varizes?

  • Publicada em: 31 agosto, 2018
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A temperatura amena do Brasil ao longo do ano leva muitas pessoas a realizar esportes ao ar livre. Por isso, durante o dia, e até mesmo à noite, a gente vê muita gente andando de bicicleta, caminhando ou correndo, alguns até se preparando para sua próxima maratona. Mas será que eventualmente corridas extremas podem causar varizes dos membros inferiores?

 

Corridas extremas podem levar à formação de varizes?

Essa é uma pergunta muito comum. E a resposta correta é talvez. Corrida é um dos melhores exercícios para manter suas veias fortes e um ótimo retorno venoso, mas, também, muitos destes movimentos traumáticos repetitivos podem levar à lesão venosa. No geral, corredores tendem a ser menos sintomáticos a problemas venosos, mas não necessariamente eliminam o problema. Então, qual poderia ser a causa da sua insuficiência venosa?

 

Hereditariedade é fator contribuinte para as varizes?

Se apenas um dos seus pais apresentar varizes, você tem chance entre 33 e 50% de desenvolver o mesmo problema. Se ambos tiverem histórico de varizes, a sua chance de desenvolver aumenta para 90%. Envelhecimento, utilização de hormônios, anticoncepcionais ou reposição e gestação também podem levar à formação de varizes dos membros inferiores e/ou teleangectasias.

 

Realize um tratamento para evitar piora dos sintomas

Se você sofre de varizes, não pense que suas corridas extenuantes vão fazer com que seu problema desapareça. Se não tratada, esta condição pode levar ao aparecimento de edema, severa dor e fadiga, todos eles podendo limitar sua atividade física favorita. E, ainda pior, se continuar realizando seu exercício nessas condições, pode ocorrer uma dilatação das veias, aumentando o problema.

 

Tem mais alguma dúvida? Entre em contato com a gente pelo telefone (41) 3225-2299 ou WhatsApp 41 99105-2299!

 

corrida causa varizes?

Por Claudio Jacobovicz

O linfoma e as próteses de mama

  • Publicada em: 17 janeiro, 2018
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Por Joel Jacobovicz

De tempos em tempos a ciência médica aplicada é submetida a novas informações vindas dos laboratórios e das pesquisas básicas. Estas aprofundam conhecimentos muito estabelecidos. Desta forma, a medicina avança e permite que mais pessoas sejam tratadas melhor. Na cirurgia plástica isto não é diferente.

A partir de 2016, a Organização Mundial de Saúde reconheceu o linfoma de células anaplásicas associado a implantes de silicone (BIA-ALCL) como um novo tipo de entidade clínica independente dos outros linfomas. Embora não esteja comprovado que implantes mamários sejam os agentes causadores deste tipo de linfoma, fortes evidências sugerem esta associação. Recentes estudos mostram que esta não é uma doença da mama, mas, sim, que se desenvolve na face interna da cápsula fibrosa adjacente ao implante e que naturalmente pode infiltrá-la e aos tecidos ao redor da cápsula.

Na última atualização dos órgãos competentes dos EUA (FDA) e da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica, foram relatados até o momento pouco menos de 400 casos nos EUA e predominantemente em mulheres submetidas a mamoplastias com próteses de silicone texturizada. Infelizmente, a dificuldade prática inicial em verificar os casos com precisão, dificuldade diagnóstica e desconhecimento da doença fazem com que os dados e as estatísticas estejam imprecisas no mundo todo. Neste ponto, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, associada às outras sociedades de especialidade de outros países, trabalham no sentido de normatizar critérios e exames para identificação precoce de possíveis pacientes com a doença. Considera-se nos EUA o risco aproximado de desenvolvimento de BIA-ALCL de 1:30.000 mulheres com implantes texturizados. Na Austrália, segundo os órgãos de saúde daquele país, falam em um risco de 1:10.000 mulheres. Até o momento deste texto, nenhuma paciente de origem asiática foi identificada como portadora do BIA-ALCL. Essa ampla variabilidade expõe extensa controvérsia a respeito desta doença, e teorias para sua origem estão sendo propostas. A teoria multifatorial (fatores genéticos, textura do implante e biomas bacterianos diversos) é a mais aceita.

O diagnóstico desta doença passa pelo exame físico da paciente na busca de nódulos linfáticos palpáveis ou linfonodomegalia regional. Seroma tardio (após um ano ou mais anos) é o achado mais frequente nesta doença (60 a 70% dos casos). Este seroma varia de volume de 50 a mais de 500 cc e pode ser mais espesso que o seroma habitual, pois carrega alto teor de proteínas e células. O espessamento da cápsula da prótese é frequente, mas não necessário.

Em pacientes com aparecimento de seromas tardios, este líquido deve ser aspirado e enviado para exames específicos (CD30, ALK, citologia e citometria) que, embora não sejam exatos e nem empregados de rotina, sua positividade associada a achados clínicos, radiográficos e ultrassonográficos evidenciam a doença e ajudam em um tratamento precoce e eficaz.

Embora os poucos casos relatados direcionem a doença para os implantes texturizados, não há evidências até o momento que sugiram a não utilização destes implantes, cujos índices de complicações pós-operatórias são menos frequentes que os implantes lisos. Não se sugere também a troca destes implantes em pacientes assintomáticos.

O centro de Câncer Americano (NCCN) define que a cirurgia de retirada total da cápsula e dos implantes é o melhor tratamento para a maioria dos pacientes com linfoma restrito a cápsula ou no líquido adjacente à cápsula (seroma). BIA-ALCL avançado, como qualquer linfoma avançado, pode necessitar de tratamento oncológico específico.

Com a colaboração dos pacientes em retornarem para realizar suas consultas de rotina tardia, realização da ultrassonografia anual (método de escolha para iniciar a investigação) e maior esclarecimento e entendimento da doença, um número significativo de mulheres podem ser tratadas precoce e adequadamente desta doença.

 

 

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